Durante a Batalha do Armageddon, quando anjos e demônios travavam uma guerra que ameaça destruir toda a Terra, surgiu uma necessidade que moldaria o destino do mundo. Os anjos embora poderosos, eram insuficientes para em número para conter o avanço absurdo das legiões infernais. Então criaram os Nephilins: Humanos que conseguiram ascender ao poder Angelical.
Enquanto isso, a guerra desestabilizava os elementos naturais do mundo. As forças do fogo, água, terra, ar, luz e sombras estavam em desarmonia, e os próprios deuses da natureza reagiram a essa devastação. Através da essência Angelical que impregnava o mundo, os Primes nasceram. Esses monstros elementais eram manifestações vivas das forças naturais, como uma conexão inata e poderosa a um elemento específico. Tornando-se verdadeiras forças da Natureza no campo de batalha.
Porém, algo inesperado ocorreu no auge do conflito. Durante um confronto e uma região onde a energia elemental era especialmente intensa, a fusão da essência dos Nephilim com a dos Primes gerou um novo tipo de ser: os primeiros elementalistas. Esses indivíduos eram únicos, herdeiros das características mais notáveis de suas origens. Dos Nephilim, receberam a agilidade sobre-humana, a resiliência física e a ligação com o plano celestial. Dos Primes, herdaram a conexão profunda com os elementos, podendo ter a cinese, controlando-os com uma mestria nunca antes vista.
Os primeiros Elementalistas, eram incrivelmente poderosos, capazes de dominar mais de um elemento simultaneamente. Alguns manejavam o fogo e a terra para invocar erupções vulcânicas, enquanto outros combinavam a água e o ar para criar tempestades devastadoras. Esses novos seres se destacaram rapidamente como peças fundamentais na guerra, combatendo tanto as forças demoníacas, quanto restaurando o equilíbrio dos elementos destruídos pela batalha.
Porém, com o surgimento dos Elementalistas. Muitos Nephilins e Primes, viram como uma ameaça a sua existência. Mas conforme o Armageddon avançava, os Elementalistas provaram seu valor. Foram eles que selaram os grandes abismos criados pelas batalhas, purificar rios envenenados e devolveram vida às florestas queimadas. Muitos lutaram ao lado dos Nephilim, enquanto outros procuraram ajudar os Primes com a reconstituição. No fim a presença dos Elementalistas foi crucial para impedir que a destruição da Terra se tornasse completa.
Após o término da Batalha do Armageddon, os Elementalistas assumiram o papel como guardiões do equilíbrio natural. Embora sua força inicial tenha se dissipado com o passar das eras — sendo cada geração, subsequente capaz de dominar apenas um elemento. Mas sua importância na manutenção da harmonia da Terra, jamais diminuiu. Sua origem marcada pela união de duas forças opostas, simboliza até hoje a possibilidade da coexistência em meio ao caos, lembrando a todos que, mesmo em tempos de guerra, a criação pode surgir das cinzas da destruição.